terça-feira, 27 de março de 2012

Minha mala, minha vida

O que tem na sua mala? Muitas roupas, sapatos, livros e o diabo a quatro? Tralhas e cacarecos, enfeites e bibelôs? Pois a minha mala emagreceu muito. Quer que a sua emagreça também? Pergunte-me como! (Olha o merchandising aí, gente!).

Quando mudei pra cá vim preparada - ou melhor, pouquíssimo preparada. Trouxe menos de 30 kilos nas duas malas juntas e hoje vejo que foi muito. Primeiro porque vc vai comprar coisas, sobretudo se você gostar de roupa legal com preço incrível (12 em cada 10 mulheres). E em segundo lugar, porque você toma consciência que não precisa definitivamente dos 18 vestidos que tem. Com 3 você pode viver sem nenhum problema.

Está na 'moda' o consumo consciente, redução, reaproveitamento, reutilização, etc e etc. Mas a minha atitude do menos que é mais nem veio a partir desse feliz modismo. O motivo foi de ordem mais prática. Depois de me mudar várias vezes em pouco tempo, vi como é chato ter que empacotar milhares de tralhas e que o necessário Mesmo é pouco. Parece que no Brasil o pouco costuma ser mais. Ainda não encontrei uma portuguesa que saia pra comprar enlouquecidamente como já vi meninas em BH. Acho sim que somos mais consumistas e uma causa poderia ser porque damos mais importância à imagem. Claro que não são todas, mas as meninas brazucas são mais vaidosas e adoram sacolas de shopping, seja aqui ou aí. Eu tive meu ataque consumista (o primeiro da vida) em janeiro, mas passou (aleluia!) e não precisarei comprar roupa tão cedo no Brasil quando voltar, além de dar uma bela limpa no guarda-roupa.

A frase 'só levo o que consigo carregar' faz muito mais sentido quando você se muda de casa. A gente precisa de pouco, como 2 calças jeans e umas 5 camisetas. O importante mesmo, o recheio principal a gente sabe que não cabe em nenhuma mala, mochila ou carteira.

E então, vai levar o quê?

Eu e Andreia com nosso mochilão-alegria a caminho de Veneza. Pena que nesta mala não levamos galochas. :)

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