Durante um mês e meio fiquei ocupada em resolver pendências (ok), despedir dos amigos (quase ok.), arrumei as malas (quase quase ok), pesquisar sobre a cidade na internet (ok) até colocar os pés em terras lusitanas. A cabeça já estava em Coimbra e o coração dividido pelo Atlântico. Mas cá estou eu num lugar que me recebeu com sol forte, folhas douradas nas árvores, um pão de sal delicioso e um sotaque que às vezes me soa como vários 'Robertos Leais' prestes a dançar o vira.
Um mapa na mão e uma ideia na cabeça. Ganhei um mapa da cidade no primeiro dia aqui. Me sinto quase uma mulher com super poderes quando chego a um lugar sem perguntar nadica de nada a ninguém. É um orgulho daqueles, sabe? Pois com meu amigo cartográfico já me atrevi a caminhar a esmo e me perder sem grandes problemas. Coimbra é pequena, dividida entre a parte antiga e a nova. Não é tão difícil caminhar pelas suas ruas e ruelas. E a sensação de intimidade (palavra forte, talvez) só nasceu quando comecei a reconhecer os lugares e até mesmo descobrir atalhos. A gente só gosta daquilo que conhece, não é mesmo? Pois estou prestes a viver um romance tórrido com a cidade por intermédio do meu mais fiel cicerone.
2 comentários:
Ohhhh Julinhaaaa! Vou te acompanhar por aqui, florzinha. Conta TUDOOOO, hein? Só os casos de dengue e afins que vc envia por e-mail tá?! Rs! Boa sorte e felicidade pra vc aí. Beijocas!
Poesia na prosa Zuza! adorei o blog!
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